Vimos sobre a formação da Terra e
sobre a classificação dos seres.
A formação da Terra, no Espiritismo,
é a mesma da Geologia. Foi enfatizado que, nisso, o Espiritismo vai acompanhar
rigorosamente a ciência: se essa mudar seu ponto de vista, o Espiritismo a
acompanhará.
A classificação dos seres vivos
obedecem a dois critérios: ponto de vista
material e ponto de vista moral.
O material divide os seres em
dois: orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos são mais complexos e passíveis de
serem vitalizados pelo princípio vital. Os inorgânicos são mais simples e não
passíveis de serem vitalizados pelo princípio vital.
O moral divide os seres em
quatro: minerais, plantas, animais e homens.
Os minerais têm força mecânica.
As plantas têm essa e a vitalidade; destaca-se que não têm instinto, mas apenas afinidade. Os animais têm o que as plantas têm mais uma
inteligência instintiva, descontínua e limitada as suas necessidades; além
disso, têm consciência de sua existência e de sua individualidade. O homem tem
o que tem o animal tem e uma inteligência especial e contínua, apreensão parcial do
futuro e a consciência da existência de Deus.
Estudamos os tópicos que falam
sobre os vegetais e os animais. Ficou, do roteiro, faltando apenas o que se
refere ao homem.
Ficaram duas dúvidas: o que é
princípio orgânico (aceitou-se a conceituação provisória de que é a matéria
orgânica passível de vitalização) e o que é instinto. O Espiritismo diz que o
instinto é sempre algo bom. Assim, não há sentido em se falar em instinto
assassino, em instinto macabro etc. Esses seriam fruto do abuso de dons. Esse
abuso, quando automatizado, é chamado de paixão. Assim, essa difere do instinto
no seu conteúdo: o instinto seria sempre bom e a paixão, por ser um abuso,
sempre má.
Mas essa é uma interpretação do
que seja a paixão. Não lembramos de ser essa a conceituação espírita. Está
aberto o debate e o aprendizado.