segunda-feira, 16 de maio de 2011

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NEGÓCIOS
“E ele lhes disse: Por que me procuráveis? não sabíeis que me convém
tratar dos negócios de meu Pai?“ — (LUCAS, capítulo 2, versículo
49.)
O homem do mundo está sempre preocupado pelos negócios referentes
aos seus interesses efêmeros.
Alguns passam a existência inteira observando a cotação das bolsas.
Absorvem-se outros no estudo dos mercados.
Os países têm negócios internos e externos. Nos serviços que lhes dizem
respeito, utilizam-se maravilhosas atividades da inteligência. Entretanto, apesar
de sua feição respeitável, quando legítimas, todos esses movimentos são
precários e transitórios. As bolsas mais fortes sofrerão crises; o comércio do
mundo é versátil e, por vezes, ingrato.
São muito raros os homens que se consagram aos seus interesses
eternos. Freqüentemente, lembram-se disso, muito tarde, quando o corpo
permanece a morrer. Só então, quebram o esquecimento fatal.
No entanto, a criatura humana deveria entender na iluminação de si
mesma o melhor negócio da Terra, porqüanto semelhante operação representa
o interesse da Providência Divina, a nosso respeito.
Deus permitiu as transações no planeta, para que aprendamos a
fraternidade nas expressões da troca, deixou que se processassem os
negócios terrenos, de modo a ensinar-nos, através deles, qual o maior de
todos. Eis por que o Mestre nos fala claramente, nas anotações de Lucas: —

  • “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?”

domingo, 1 de maio de 2011

26
PADECER
“Nada temas das coisas que hás de padecer.” — (APOCALIPSE,
capítulo 2, versículo 10.)
Uma das maiores preocupações do Cristo foi alijar os fantasmas do medo
das estradas dos discípulos.
A aquisição da fé não constitui fenômeno comum nas sendas da vida.
Traduz confiança plena.
Afinal, que significará “padecer”?
O sofrimento de muitos homens, na essência, émuito semelhante ao do
menino que perdeu seus brinquedos.
Numerosas criaturas sentem-se eminentemente sofredoras, por não lhes
ser possível a prática do mal; revoltam-se outras porque Deus não lhes
atendeu aos caprichos perniciosos.
A fim de prestar a devida cooperação ao Evangelho, é justo nos
incorporemos à caravana fiel que se pôs a caminho do encontro com Jesus,
compreendendo que o amigo leal é o que não procura contender e está sempre
disposto à execução das boas tarefas.
Participar do espírito de serviço evangélico épartilhar das decisões do
Mestre, cumprindo os desígnios divinos do Pai que está nos Céus.
Não temamos, pois, o que possamos vir a sofrer.
Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá

  • corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa.